Na espécie de tela colorida de diferentes estados, que minha consciência ia desenrolando simultaneamente enquanto eu lia e que iam desde as aspirações mais profundamente ocultas em mim mesmo até a visão puramente exterior do horizonte que tinha ante os olhos; o que havia de principal, de mais íntimo em mim, o leme em incessante movimento que governava o resto, era a minha crença na riqueza filosófica, na beleza do livro que estava lendo, qualquer que fosse esse livro.
Marcel Proust
Em Busca do Tempo Perdido -- No Caminho de Swann, Volume 1, página 77 (Editora Globo)
Caspar David Friedrich, 1832
terça-feira, 15 de julho de 2008
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